Experimentou o Lifestyle e a Cultura e nunca mais quis outra coisa. Bastou uma rápida passagem pela redacção do Público (corria o ano de 2011) para perceber o bem que se está por estas bandas. A Time Out encarregou-se do resto – de o levar a conhecer os cantos à cidade de Lisboa e fazê-lo ganhar um gostinho por lojas, artesãos e novas marcas locais. A moda esteve sempre no topo da lista, dentro e fora da redacção. À mesa, será sempre um eterno dividido entre as modernices do nosso tempo e todos aqueles lugares que pararam no tempo. Se tudo um resto falhar, um bom croquete vai sempre fazê-lo feliz.

Mauro Gonçalves

Mauro Gonçalves

Editor Executivo, Time Out Lisboa

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Sardinha assada e bailarico. Estes são os melhores arraiais em Lisboa

Sardinha assada e bailarico. Estes são os melhores arraiais em Lisboa

A espera acabou. Com Junho ao virar da esquina, os grelhadores voltam a aquecer, as cervejas a arrefecer e os cantores populares a afinar a voz. Tudo mérito do Santo António, o santo mais popular de Lisboa, que todos juntos evocamos para transformar a cidade num imenso arraial enquanto assistimos, deliciados, ao sacrifício de milhares de sardinhas. Arraiais populares ou alternativos, a escolha é só sua, há gostos para tudo e ninguém julga ninguém. Mas não perca de vista esta lista dos melhores arraiais em Lisboa. Atenção, o mais provável é que esteja em constante actualização. É ficar atento. Recomendado: Os Dez Mandamentos da Sardinha
Os melhores sítios para ver a bola em Lisboa

Os melhores sítios para ver a bola em Lisboa

É sempre melhor ver um jogo de futebol na companhia de outras pessoas do que ficar a sofrer sozinho em casa. Até porque, entre adeptos, copos e petiscos, as vitórias têm outro sabor (e as derrotas conseguem ser um bocadinho menos dolorosas). Vista a camisola e apresse-se a arranjar mesa, seja numa esplanada bem iluminada (e bem regada, já agora) ou no aconchego de um restaurante, de preferência com o que picar (lembre-se que já estamos na época dos caracóis). As televisões e telas estão a postos, esperamos que o seu clube também. Recomendado: Os melhores bares de vinho em Lisboa
Exposições em Lisboa para visitar este fim-de-semana

Exposições em Lisboa para visitar este fim-de-semana

Estamos em Maio e a agenda de exposições não dá tréguas. Por isso, que o bom tempo não o leve a trocar a contemplação da arte por um lugar na esplanada, até porque há horas de sol que cheguem para fazer tudo. Enquanto o MAC/CCB recebe a exposição colectiva "Experiências do Mundo", no Museu do Oriente acaba de inaugurar "Foto Arte Ganesh: 40 anos de Goa em Imagens", o olhar do fotógrafo Krishna Navelkar sobre a região que deixou de ser território português em 1961. E não se esqueça que domingo é Dia Internacional dos Museus, razão pela qual grande parte destes espaços terão uma programação especial ao longo de todo o fim-de-semana, além de entrada gratuita. Recomendado: Guia para não pagar entrada nos museus em Lisboa
As melhores coisas para fazer este fim-de-semana em Lisboa

As melhores coisas para fazer este fim-de-semana em Lisboa

Temos mais um fim-de-semana à porta, dois dias (e mais umas horas, vá) que se adivinham intensos. Há um campeonato de futebol a decidir-se, Portugal na final da Eurovisão e uma nova chamada às urnas no domingo. Isto sem contar com a agenda cultural, por estes dias preenchida pelo Dia Internacional dos Museus, pelo festival FIMFA e por mais uma edição dos Jardins Abertos. Não gaste as energias todas. Reserve tempo para provar as especialidades dos melhores restaurantes da cidade (e arredores) e as exposições do momento. Recomendado: Fim-de-semana perfeito em família
Coisas para fazer no Dia Internacional dos Museus em Lisboa

Coisas para fazer no Dia Internacional dos Museus em Lisboa

É o ponto alto do ano para estes espaços dedicados à arte e ao património. No domingo, 18 de Maio, assinala-se o Dia Internacional dos Museus, mas as iniciativas prolongam-se durante todo o fim-de-semana. Há visitas guiadas, concertos, oficinas temáticas e até uma festa silenciosa (para animar o público, sem incomodar os vizinhos). Isto para não falar nas exposições que esta semana inauguram e que reforçam ainda mais o convite: são dias para visitar os museus da cidade – alguns vão mesmo ser de entrada livre, enquanto outros entendem o horário e fazem a festa até mais tarde. Recomendado: Os melhores museus em Lisboa
Agora eles: os calções de banho que vai querer usar este Verão

Agora eles: os calções de banho que vai querer usar este Verão

Depois de delinearmos o plano de ataque para renovar o equipamento balnear para este Verão – para elas, entenda-se –, chegou a altura de deixar algumas sugestões para homens. Os calções de banho são a opção mais consensual na hora de ir a banhos (aproveite e tome também nota das melhores praias), por isso abraçámos a tarefa de juntar as marcas nacionais com mais pinta, quase todas com loja própria em Lisboa. Não se deslumbre com o produto estrangeiro, porque há etiquetas nacionais a competir no mesmo nível ou até ligeiramente superiores. Recomendado: As melhores lojas de roupa para homem em Lisboa
Biquíni ou fato de banho? Fique de olho nestas marcas portuguesas

Biquíni ou fato de banho? Fique de olho nestas marcas portuguesas

Se sabemos quais são as melhores praias, mal seria se não tivéssemos também uma palavra a dizer sobre o vestuário para ir a banhos. Dos mais arrojados aos mais discretos, dos biquínis mais reveladores aos recatados fatos de banho, há opções para todos os gostos e corpos. Na dúvida escolha já mais do que um, sob o pretexto de estar a apoiar a criatividade nacional. Fizemos um roteiro pelas melhores lojas de marcas portuguesas de fatos de banho e biquínis. Pelo caminho, e para quem não se importa de comprar sem experimentar, também temos algumas sugestões de lojas online. Recomendado: Em tecido, pele ou vime. Oito marcas portuguesas de malas e carteiras
Alongar, suar, dançar: sete estúdios de pilates para manter a forma

Alongar, suar, dançar: sete estúdios de pilates para manter a forma

Não há nada de novo a dizer sobre o pilates – foi desenvolvido no início do século XX por um senhor alemão chamado Joseph e desde então tem conquistado aficionados em todo o mundo –, apenas podemos acrescentar que é uma das modalidades de treino que mais tem proliferado no último ano. Pretexto para uma lista (que tem tanto de útil como de inspiradora) com alguns dos melhores estúdios de pilates em Lisboa. Não esquecendo os que seguem o método na sua forma mais pura, incluímos uma nova espécie de aula, onde a música mexida e as máquinas Reformer casam na perfeição. Se já experimentou o cycling, deu uma oportunidade ao boxe e chegou à conclusão que correr não é para si, por agora, entregue-se ao pilates. Recomendado: Os melhores sítios para correr em Lisboa
As melhores coisas para fazer em Lisboa em Maio de 2025

As melhores coisas para fazer em Lisboa em Maio de 2025

Novo mês, uma agenda em branco, pronta a preencher com o que de melhor acontece em Lisboa – da arte ao teatro, da música à vida nocturna. E Maio está cheio. Além de ser mês de eleições, que estão aí à porta, e de Eurovisão, há muito para fazer na cidade. Falamos do Festival Jardins Abertos, do IndieLisboa ou dos ciclos de cinema ao ar livre, como o Black Cat Cinema. No MAAT, vai poder ver a nova exposição de Jeff Wall e, por vários palcos da capital, o festival de marionetas FIMFA. Para os lados de Cascais, a música toma conta do Coala Festival. Recomendado: Os 124 melhores restaurantes em Lisboa
Mamma mia! Vinte presentes para o Dia da Mãe

Mamma mia! Vinte presentes para o Dia da Mãe

Somos pela celebração do Dia da Mãe todos os dias do ano, mas encaramos este domingo, 4 de Maio, como um lembrete. E não acredite nas mães que dizem que não ligam nenhuma à data ou que dispensam presentes. A verdade é que sabe sempre bem receber um miminho, ainda mais numa data especial. Não sabe o que oferecer? Não se preocupe e seja generoso, que nós já fizemos o resto do trabalho todo. Damos-lhe 20 ideias de presentes para o Dia da Mãe, adaptadas ao orçamento de cada um. Recomendado: As novas lojas em Lisboa que tem mesmo de conhecer
Exposições em Lisboa a não perder em Abril

Exposições em Lisboa a não perder em Abril

No mês da Revolução, a agenda não fica indiferente ao 25 de Abril de 1974. No Museu do Aljube, são duas as exposições à boleia deste marco no calendário. Enquanto isso, o Festival Política volta a ocupar o Cinema São Jorge, este ano com quatro exposições. Mas há mais: em Belém, o recém-inaugurado MACAM exibe uma extensa colecção privada de arte contemporânea, exposta em permanência, e ainda duas mostras temporárias. No Centro de Arte Moderna Gulbenkian, espreite uma das exposições mais aguardadas do ano: "Paula Rego e Adriana Varejão. Entre os vossos dentes". Recomendado: Os melhores museus em Lisboa
Dos 7€ aos 150€: presentes de Dia do Pai para todos os bolsos

Dos 7€ aos 150€: presentes de Dia do Pai para todos os bolsos

Dia do Pai é todos os dias, mas temos o 19 de Março a servir de lembrete para os mais distraídos. Sabemos que ninguém gosta de deixar a data passar em claro – nem que seja para poder arrastar o pai para ir jantar fora ou para ir beber um copo. A pensar nisso, fomos às compras, sempre a pensar em todos os orçamentos. Escolhemos as melhores prendas para pais, sejam eles mais clássicos ou desportivos, mais sérios ou descontraídos. Agora, não deixe para a última e aproveite estas 33 ideias de presentes para o Dia do Pai.  Recomendado: As melhores lojas de roupa para homem em Lisboa

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Relíquias da Memória

Relíquias da Memória

Mais do que uma loja, este é um daqueles sítios onde nos podemos perder — em épocas e acabamentos, em detalhes e medidas, a visualizar como esta ou aquela peça ficariam lá em casa. Os objectos são às centenas e atravessam séculos de história. No espaço anteriormente ocupado pela República das Flores, as peças de decoração, mobiliário e luminária são a perder de vista. Há de tudo um pouco: arte sacra, móveis oitocentistas, candeeiros da década de 60, porcelanas orientais, lustres, letreiros e até um antigo posto de gasolina.
Homecore

Homecore

Alexandre Guarneri conheceu Portugal há 30 anos, na mesma altura em que fundou a sua própria marca de moda e lhe deu um nome que perdura até hoje, Homecore. Disposta em dois expositores, a colecção divide-se entre as linhas masculina e feminina. No vestuário, há um tipo de minimalismo que privilegia os cortes e os materiais. Muitas das roupas são reversíveis e feitas com tecidos provenientes de stocks parados de fábricas portuguesas. Mas há mais para descobrir nesta loja. Veja, os ténis que andam nas bocas do mundo, estão aqui e são, também eles, um projecto de amigos. La Boite Concept, uma marca francesa de colunas, gira-discos e sistemas de som, demonstra uma verdadeira valorização do design, enquanto as cerâmicas de Cécile Mestelan incorporam as linhas de algumas das peças da Homecore. A montra fica completa com a perfumaria e cosmética da bicentenária Buly e com as almofadas do Flores Textile Studio.
Boudoir Vintage Boutique

Boudoir Vintage Boutique

Entrar na Boudoir Vintage Boutique é como afastar a cortina que separa esta antiga sala, reservada à intimidade feminina, do resto da casa. Entre corpetes cor-de-rosa, luvas de renda, camisas de noite e combinações de toque sedoso e robes acetinados, a abertura da loja, em Abril de 2021, veio aumentar o nível de especificidade dos espaços já dedicados ao segmento da segunda mão em Lisboa. Aqui, brilha a roupa interior. A roupa interior não é a única coisa à venda na Boudoir Vintage Boutique. Como complemento, existem expositores com outras peças em segunda mão, algumas com assinatura de designer. 
Sons of the Silent Age

Sons of the Silent Age

É a última inauguração de Bruno Lopes e Tiago Andrade, também conhecidos como os senhores da moda vintage. A loja que nasceu como projecto fotográfico ganhou um espaço físico, mesmo em plena pandemia. Ao lado de peças mais especiais (o que inclui Chanel, Dior ou Saint Laurent), há peças personalizadas pelos próprios proprietários. Além do espaço na Calçada do Combro, a Sons of the Silent Age também já chegou à Rua do Ouro, no número 172.
Studiorise

Studiorise

É no estúdio onde tudo acontece. É escuro, tem capacidade para 20 pessoas (lotação reduzida devido à pandemia) e está equipado com um sistema de som digno de uma pista de dança. Porém, dançar só mesmo com os pés atarraxados nos pedais. Sim, porque estas aulas exigem calçado próprio, disponibilizado pelo estúdio e a fazer lembrar as velhas idas ao bowling. O studiorise abriu em Outubro de 2021 com uma versão festiva das habituais aulas de cycling. São 45 minutos non stop, o que significa que tem de ir preparado para suar em bica, do princípio ao fim. Não se preocupe porque no escurinho da sala não dá para ver nem a pessoa que está ao lado. Quanto à música, tudo depende de quem dá a aula. A trupe de instrutores é a jóia da coroa do Studiorise. São sete e cada um leva para o estúdio os seus ritmos favoritos.
American Vintage

American Vintage

Foram anos a conquistar a clientela lisboeta com um estilo minimalista de inspiração mediterrânica. Em 2021, a francesa American Vintage decidiu expandir-se na capital portuguesa e abrir uma loja na artéria mais luxuosa da cidade, a Avenida da Liberdade. Com cerca de 150 metros quadrados, o espaço reúne as colecções feminina e masculina da marca e faz parte de um plano de novas aberturas que contempla várias cidades europeias.
Drogaria Oriental

Drogaria Oriental

Quem diria que a loja que vende as famosas toucas às flores já tem mais de 120 anos? Nada mal. Ao contrário dos velhos negócios familiares que passam de pais para filhos, entre os três proprietários que a Drogaria Oriental já teve, não há qualquer parentesco. Nas prateleiras mantêm-se as especialidades da casa e não há grande superfície que lhes faça sombra. São escovas de fios de seda, sabonetes Ach. Brito, cremes Benamôr, perfumaria avulsa (ainda com os frascos antigos) e, claro, as toucas que um dia Cristina Ferreira descobriu e que, depois disso, começaram a sair que nem pão quente para todos os pontos do país. E o balcão é mesmo o original.  
Galeria Underdogs

Galeria Underdogs

Nascida em 2010 num armazém colossal do Braço de Prata, por aí passam alguns dos mais mediáticos artistas da actualidade. Dantes, o grande corpo artístico que é a Underdogs vivia com um pé em Marvila e outro no Cais do Sodré, mas os pés juntaram-se para caberem todos dentro do armazém na Rua Fernando Palha. Se antes havia duas casas a albergar obras de arte, agora passa a haver só uma – a Underdogs Art Store está agora instalada em Marvila, junto da galeria que sempre esteve por ali. Além disso, há também a Underdogs Capsule, dedicada a pequenas exposições e projectos experimentais.
Smile You Are in Spain Studio Part I

Smile You Are in Spain Studio Part I

Não, esta exposição não é financiada pelo Instituto de Turismo de España, embora a campanha publicitária lançada em 2004 tenha inspirado, e muito, o artista em questão. O objectivo foi, desde o início, ter magotes de gente a passar férias pelo país inteiro. Ora, o português Luís Lázaro Matos fez-lhes a vontade. Pisou os cenários paradisíacos dos anúncios e olhou para a forma como a paisagem, as tradições, as pessoas e a arte depressa são convertidas em coisas pontas a consumir. Daí, nasceu “Smile You Are in Spain Studio”. A primeira parte acaba de inaugurar na galeria Madragoa; a segunda, na forma de uma instalação performativa, vai ter de esperar até dia 24 de Fevereiro, dia em que arranca mais uma edição da ARCO, em Madrid. Mas, afinal, que postais trouxe o artista desta gincana por terras espanholas? Bem, talvez seja melhor saber primeiro o que levou na mala. Um smile e, por oposição, O Grito, de Edvard Munch, aqui, símbolo do amargo de boca trazido pela crise económica que bateu à porta, anos depois. A obra-prima foi à praia, tirou fotografias e agora o cenário veraneante veio para Lisboa, com paredes amarelas, desenhos na fachada da galeria e com a música “Hay Que Venir Al Sur”, de Raffaella Carrà, a ecoar ao longo da exposição. Vídeo, fotografia e desenho abrem o apetite para ver o capítulo seguinte. Até lá, é na Madragoa que o Verão espanhol estende a toalha.
Second Chance

Second Chance

Para João Figueiredo, não há como o retrato clássico. É no meio de intrigas palacianas e caprichos da nobreza que o artista ocupa a Galeria Espaço Arte Livre até meados de Janeiro. Nos últimos anos, este tem sido o cenário trabalhado por João e o resultado é agora trazido para a Avenida. Há uma instalação e um vídeo, mas é nas pinturas que o autor desafia os visitantes e desvendarem as histórias das personagens que lhe têm povoado o imaginário. Da condessa de peitos fartos e olhar superior ao barão de ar comprometido, em alguns casos as expressões denunciam que estão ligados entre eles e pelas razões mais rocambolescas. A relação de quem visita “Second Chance” com as pinturas é, por isso, imediata, numa espécie de big brother setecentista. No final, muito fica por desvendar, não fosse o artista um perito em aguçar curiosidades.
Barahona Possollo

Barahona Possollo

Depois do retrato oficial do ex-presidente da República, já muita tinta correu do pincel de Carlos Barahona Possollo. Ainda assim, esta é a primeira exposição do pintor, desde que a obra-prima veio a público, momento a que o próprio chama de “impacto mediático”. Se o nome continua fresco na cabeça dos lisboetas, isso só o número de entradas no Espaço Cultural Mercês o dirá. O que garantimos, desde já, é que Barahona Possollo volta ao Príncipe Real em preparos bem diferentes dos da última vez. O homoerotismo esbateu-se. Há corpos sim, mas muito mais próximos do nu mitológico, daquele que tem as curvas e protuberâncias todas no sítio, mas que não faz corar tanto. Dado o primeiro aviso, o segundo: aqui, o pintor diversificou o formato. Mal entramos, tanto damos de caras com o rapaz saudável com meia melancia (do mais próximo dos trabalhos anteriores de Possollo que vai ver por aqui), como nos apercebemos da quantidade de pequenas telas espalhadas pelas paredes. É caso para dizer que o artista se rendeu ao encanto das coisas pequenas. “Sinto que nos quadros pequenos posso arriscar mais do que nas grandes telas. Nessas, acho que não me dou tanta liberdade”, explica. E quando olhamos de perto, o realismo de Barahona Possollo ganha outros ares. Atraído pela mancha impressionista, passou o último ano de volta de paisagens: falésias, rochedos, colinas e, em dois casos muito particulares, a cidade de Lisboa. Ao longo dos quase 30 quadros, a figura humana ficou para segundo plano, numa
Pontas Soltas

Pontas Soltas

O senhor da imagem está bem, não se preocupe. Por estes dias, a loja e galeria Mona, nas Janelas Verdes, recebe a exposição “Pontas Soltas”, de Ivo Purvis, mais uma mente criativa da publicidade que se deu conta de que o que faz todos os dias talvez tenha o seu quê de artístico. E parece que algumas boas ideias não se chegaram a conveter em anúncios. Aqui, a avalanche de bonecada foi inevitável. Homem dos Bonecos é uma das imagens que pode ver durante as próximas semanas.

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Lanidor abre nova loja em Alfama – e cheira a café e pastéis de nata

Lanidor abre nova loja em Alfama – e cheira a café e pastéis de nata

A nova loja da Lanidor na Rua do Terreiro do Trigo foi pensada para proporcionar uma experiência diferente. Além da moda, a cafetaria serve doces tradicionais portugueses e bebidas de café, todos seleccionados junto de produtores nacionais. O nome escolhido para esta Lanidor Coffee House, Dona Clara, é uma homenagem aos históricos Banhos de Dona Clara, que existiam no mesmo local há centenas de anos e atraiam a população com as águas de nascentes termais. A decoração também reflete a herança histórica da cidade: tons de azul inspirados nos icónicos azulejos portugueses são combinados com padrões vibrantes e elementos decorativos que acompanham o ritmo das estações. O layout convida a uma descoberta fluída pelo espaço, envolvendo os mundos da moda e da coffee house no seu desenho. DR A loja destaca, para além da colecção Primavera/Verão 2025, peças desenvolvidas na fábrica de malhas da marca, e uma gama de produtos para o cuidado com a roupa. A linha de praia Down the Coast também chega para integrar os esforços da estação quente. A Lanidor quer reforçar a sua presença nas zonas históricas da cidade e assim chegar-se mais perto de uma clientela que muito lhe interessa: os turistas. Além da loja em Alfama, estão previstas mais duas inaugurações em Lisboa até ao final do ano. Rua Terreiro do Trigo, 70 (Alfama). Seg-Dom. 10.00-20.00 📲 O (novo) TOL canal. Siga-nos no Whatsapp 👀 Está sempre a voltar para aquele ex problemático? Nós também: siga-nos no X
Cinema, debates e bem-estar: tudo o que precisa saber sobre o festival Mental

Cinema, debates e bem-estar: tudo o que precisa saber sobre o festival Mental

Nos dias 22 a 25 de Maio, o festival Mental regressa para uma nona edição, desenvolvida em colaboração com a Coordenação Nacional das Políticas de Saúde Mental. A programação, que se expande para diversas áreas de Lisboa, traz uma selecção de filmes, workshops, debates e performances para celebrar novas ideias e perspectivas acerca da saúde mental. No Cinema São Jorge, o destaque é a Mostra Internacional de Curtas-Metragens, que abre o festival no dia 22 de Maio, às 10.30, seguida de uma sessão de Q&A orientada por Francisco Costa, programador do festival, e Maria João Barros, psicóloga clínica. A primeira sessão é voltada para o público jovem e os bilhetes custam 2€. A mostra decorre até 25 de Maio, sempre às 18.00, com bilhetes a 6€.  No átrio, o Prémio M-Cinema será entregue a Interchange, de José Camargo, no dia 22 às 18.00, com a presença do realizador. É a primeira vez que o festival entrega um prémio, e quer celebrar não apenas o cinema, mas a sua capacidade de nos transformar. A exibição do filme premiado acontece no dia 23, às 18.00. Os M-Talks, seguidos de filmes temáticos, serão debates de grande destaque na programação. Neste ambiente que reúne jornalistas, historiadores, psicólogos e outros profissionais da saúde, debate-se o bullying, o luto, a guerra e o conflito. Os filmes escolhidos para seguir o debate são Close, do cineasta belga Lucas Dhont, e Civil War, do norte-americano Alex Garland, realizador de Ex Machina. As sessões acontecem nos dias 23 e 24 de Mai
Museu de Arte Contemporânea de Lisboa abre em Junho para expor colecção da Câmara

Museu de Arte Contemporânea de Lisboa abre em Junho para expor colecção da Câmara

Desde Outubro de 2024 que a Colecção de Arte Contemporânea da Câmara Municipal de Lisboa tem para onde ir. A Galeria Avenida da Índia, em Belém, passará a expor as obras de arte adquiridas pela Câmara durante os últimos anos. A abertura ao público deste espaço – que deverá passar a chamar-se Museu de Arte Contemporânea de Lisboa – está marcada para 26 de Junho. "A Câmara Municipal tem vindo a comprar obras da ARCO e essas obras ficam escondidas, ficam em depósito", começa por explicar Carlos Moedas, em conversa com a Time Out. São cerca de 150 peças, resultado de aquisições feitas pela autarquia na ARCOlisboa, feira de arte internacional que acontece desde 2016, mas também no Drawing Room. É um acervo em construção, com uma predilecção por artistas emergentes, nacionais e internacionais. Anualmente, a Câmara dispõe de um orçamento de 150 mil euros para estas aquisições e, com uma nova edição à porta, o júri incumbido da tarefa vai voltar a ir às compras. Para o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, o espaço vem reforçar a criação de um novo pólo dedicado à arte moderna e contemporânea na zona de Belém, que há dois meses viu nascer um novo museu privado, o MACAM. "Uma das maneiras de regular o turismo é fazer com que a cidade tenha clusters, sítios que não sejam apenas os mais centrais", continua o presidente. Fortalecer o eixo Baixa-Belém no que à oferta cultural diz respeito é uma das premissas de Moedas. Embora o nome ainda não esteja fechado, Museu de Arte Contemporâne
De Gondomar para o Chiado, a Mesh abriu uma loja e encheu-a de jóias de família

De Gondomar para o Chiado, a Mesh abriu uma loja e encheu-a de jóias de família

É um luxo acessível o que a Mesh propõe desde o primeiro dia. Criada há nove anos pelos irmãos João e Tiago Barbosa, é uma junção do saber-fazer tradicional com a estética contemporânea trazida pela terceira geração de uma família habituada a trabalhar a prata e o ouro. Hoje, a marca cresce no mercado europeu e é já um selo reconhecido em Portugal. Duas lojas no Porto não eram suficientes para consolidar a marca em território nacional. A mais recente abertura fica no coração de Lisboa: o Chiado. "Estamos bem sedimentados no Porto. Toda a gente conhece a marca. No entanto, em Lisboa, não acontece tanto. Mesmo que tenhamos pontos de venda aqui, as pessoas acabam por não experienciar o espírito da marca. Ter uma loja própria é importantíssimo, aqui as pessoas conseguem sentir o nosso ADN – temos todo o portefólio da marca, o ambiente, o atendimento", resume Tiago Barbosa, co-fundador da Mesh. Joana Linda A loja segue à risca a identidade dos espaços a abertos no Porto. Apenas o chão, mantido a todo o custo pela autenticidade, se destaca do microcimento habitualmente usado. Nos expositores, sucedem-se as diferentes colecções da Mesh, incluindo o mais recente lançamento, a colecção Knot. Numa produção que tira partido das novas tecnologias, mas também da herança da manufactura, estas peças e os seus nós ganham forma exclusivamente nas mãos do artesãos de Gondomar. "A colecção é toda feita à mão, como se fazia antigamente, só tivemos de moldar as ferramentas para fazermos peças u
Depois das Laranjeiras, a Plantome quer deixar o Parque das Nações (ainda) mais verde

Depois das Laranjeiras, a Plantome quer deixar o Parque das Nações (ainda) mais verde

Em 2020, pai e filho abriam uma loja de plantas ali na zona das Laranjeiras. A Plantome conquistou o bairro e formou uma comunidade em torno destes espécimes verdes. Passados cinco anos, a dupla abre uma nova loja. Fica no Parque das Nações, uma zona que, parecendo que não, pode ficar ainda mais verde.   Beatriz Pequeno "Conseguimos cumprir a nossa missão: aproximar a natureza das pessoas. Primeiro com a loja, mobilizando a comunidade local. Depois, com o online e as redes sociais, conseguimos passar essa mensagem às pessoas que vivem um bocadinho mais longe de nós. Até que começámos a receber pessoas de fora de Lisboa e a dedicar-nos a projectos de plant styling em casas, espaços comerciais, escritórios e hotéis", introduz André Mota, em conversa com a Time Out. O crescimento foi orgânico e a Plantome deixou de ser um espaço dedicado apenas à venda de plantas. Além destes seres vivos, a loja das Laranjeiras depressa ficou conhecida pela diversidade de complementos – cerâmicas e outras peças decorativas – e pela apresentação de ambientes dentro do próprio espaço. Agora, com uma segunda morada – com mais do dobro da área –, a vontade de enquadrar as plantas num ambiente mais completo ganha um novo fôlego.   Beatriz PequenoAndré e Nuno Mota "Aqui, as pessoas vão encontrar o que já encontravam no outro espaço, mas com mais marcas, mais ambientes e um moodboard de inspiração, através desse lado de design de interiores que sempre tivemos presente. No fundo, o nosso objectivo
Em Santos, o bailarico começa mais cedo (e inclui Rosinha e Quim Barreiros)

Em Santos, o bailarico começa mais cedo (e inclui Rosinha e Quim Barreiros)

São boas notícias para quem, mal entra Maio, começa a desesperar pelos Santos Populares. A freguesia da Estrela antecipa-se e monta o arraial no Terrapleno de Santos já a partir de 16 de Maio, sexta-feira. Espere encontrar os acepipes do costume (sardinha, caldo verde e caracóis incluídos) e os manjericos e bandeirolas da praxe. E, claro, um cartaz musical de luxo. O alinhamento ainda não vou divulgado na totalidade, mas conte já com a banda Carapaus, Azeite e Alho a animar a noite de 24 de Maio. Depois disso, Quim Barreiros e Deejay Kamala, nos dias 30 e 31 de Maio, respectivamente. A celebrar a longa noite de Santo António, a 12 de Junho, estará Rosinha. Quem também espreita no calendário de concertos é Toy, outro maratonista desta época do ano, embora ainda sem data marcada para actuar em Santos, neste arraial montado à beira-rio, que se prolonga até 15 de Junho. A entrada é gratuita. Terrapleno de Santos (Santos). Dom-Qui 16.00-23.00, Sex-Sáb (e vésperas de feriado) 16.00-01.00. 16 Mai-15 Jun. Entrada livre 🏡 Já comprou a Time Out Lisboa, com as últimas aldeias na cidade? 🏃 O último é um ovo podre: cruze a meta no Facebook, Instagram e Whatsapp
Time Out elege as melhores cidades culturais do mundo – e Lisboa está no top 10

Time Out elege as melhores cidades culturais do mundo – e Lisboa está no top 10

Em Janeiro deste ano, a Time Out disse-lhe quais as melhores cidades do mundo, em função de uma série de critérios – e a Cidade do Cabo, na África do Sul, ficou em primeiro lugar. Numa outra eleição, apresentámos os melhores destinos gastronómicos do planeta, uma lista de 20 cidades onde o Porto ocupa a 17.ª posição.  Agora há um novo ranking que pesa apenas a oferta cultural das grandes capitais. Paris foi considerada, actualmente, a melhor cidade do mundo para quem gosta de cultura. Repleta de museus de referência à escala global, a capital francesa é descrita como pulsante. "A Primavera parisiense está a desabrochar com uma energia quase eufórica", escreve Marine Delcambre, directora editorial da Time Out França. Photo de Belle Salomon sur Unsplash A reabertura do Grand Palais, com uma exposição da Dolce & Gabbana; a última grande exposição do Centre Pompidou, antes de fechar para cinco anos de obras; e a reabertura ao público da Catedral de Notre-Dame são apontados como acontecimentos que ajudaram a catapultar Paris para o primeiro lugar da lista, que destaca duas dezenas de cidades em todo o mundo. Uma eleição que começou nos próprios locais. Ao todo, 18.500 pessoas foram inquiridas sobre a qualidade e acessibilidade da oferta cultural das suas cidades. Identificadas as metrópoles mais bem cotadas, a tarefa de escolher as 20 melhores passou para as mãos de uma rede internacional de editores e redactores da Time Out na área da cultura. No ranking, o pódio é dominado pel
Family Feud à portuguesa? Neste jogo, é como se estivesse na televisão

Family Feud à portuguesa? Neste jogo, é como se estivesse na televisão

Inspirado no famoso programa de televisão Family Feud, o Buddy Battles é uma simulação de concurso interactivo. Nesta nova experiência criada pela Timeless Experiences, que já trouxe a Lisboa os escape rooms ao ar livre, duas ou mais equipas enfrentam-se numa competição de intuição, rapidez de pensamento e humor. O desafio é adivinhar as respostas mais populares de um um inquérito previamente feito a 100 pessoas. Nesta experiência única, assim como na televisão, ganha quem for mais rápido. “Nós gostamos muito de fazer actividades de entretenimento.” diz Jéssica Bronze, co-fundadora da experiência, em conversa com a Time Out. “No fundo, queremos que as pessoas escapem um bocadinho da sua realidade do dia-a-dia.” Além de criadora, Jéssica também sobe ao palco do concurso como apresentadora, comandando o jogo ao estilo Steve Harvey (apresentador da versão original do programa), dinâmica e com sentido de humor. Faz piadas, conta histórias e prende os participantes com o à-vontade. Afinal, já tem experiência em teatro. “Já tinha a ideia de fazer uma experiência imersiva pois gostava muito do programa, mas estava na gaveta por um tempo. Então, tivemos um pedido de team building para uma empresa. Eles queriam algo leve e que levássemos a experiência ao escritório, mas não tínhamos nada que correspondesse a essa descrição. Como já tínhamos a ideia do Buddy Battles, quisemos pô-la em prática.” DR No cenário – um palco com duas mesas opostas, uma tela interactiva e luzes coloridas –
O bom jazz à casa torna: Maio com três dias de concertos no Palácio Baldaya

O bom jazz à casa torna: Maio com três dias de concertos no Palácio Baldaya

Acontece muita coisa no Palácio Baldaya, até um festival de jazz. Chegado à 16.ª edição, o Junta-te ao Jazz leva a música para estes jardins, durante três dias de concertos gratuitos e com alguns nomes bem conhecidos da cena jazzística nacional. Tudo começa a 23 de Maio, sexta-feira. Nesse dia, Selma Uamusse sobe ao palco e inaugura um cartaz bem recheado, num concerto marcado para as 21.00. No dia seguinte, a partir das 15.00, há concerto de Leonor Baldaque. Seguem-se O Mau Olhado, projecto musical de João Cardoso, às 17.30, e Carmen Souza, que traz a sua herança cabo-verdiana para o território do jazz, às 21.00. Durante os três dias, o projecto Soul to Soul estará presente no festival. Ao terceiro e último dia, domingo, Benfica ouve cantar Myles Sanko, intérprete britânico que, depois de passagens pelo hip-hop e pelo funk, se lançou numa bem-sucedida carreira discográfica no jazz. O concerto é às 16.00, apenas seguido por mais um nome – o cantor angolano Paulo Flores. Estrada de Benfica, 701 A (Benfica). 23-25 Mai. Entrada livre 🏡 Já comprou a Time Out Lisboa, com as últimas aldeias na cidade? 🏃 O último é um ovo podre: cruze a meta no Facebook, Instagram e Whatsapp
Há uma nova bolsa para artistas mulheres e tem mentoria de Joana Vasconcelos

Há uma nova bolsa para artistas mulheres e tem mentoria de Joana Vasconcelos

O atelier de Joana Vasconcelos foi o local escolhido para a apresentação pública da Women in Art Fellowship, um programa de financiamento e mentoria dirigido a artistas mulheres, que conta com a artista portuguesa no papel de madrinha. Por trás da iniciativa está a VIA Outlets, empresa que opera em Portugal através do Freeport Fashion Outlet e do Vila do Conde Fashion Outlet, a State of the Art, empresa de consultoria na área da arte contemporânea, e a Portugal Manual, rede que, desde 2018, se dedica à promoção de novos artesãos portugueses. "Faz falta uma bolsa que capacite as mulheres no início da carreira", refere Catarina Tomaz, directora de marketing da VIA Outlets. Mais do que um apoio financeiro – a bolsa tem o valor de 27 mil euros, dos quais cinco mil vão directamente para a artista seleccionada –, a capacitação, através de formação e mentoria, bem como o reforço dos canais de comunicação fazem parte da bolsa. A open call foi lançada na última sexta-feira e decorre até 8 de Junho. Até ao final desse mês, um júri seleccionará dez finalistas, que até 30 de Setembro recebem formação e apoio ao desenvolvimento do projecto proposto. Para responder à chamada é preciso ter mais de 18 anos, apresentar um projecto artístico original, ser residente em Portugal há pelo menos três anos (e falar fluentemente português), não ser representada por nenhuma galeria e nunca ter sido financiada por nenhuma bolsa ou mecenas. "Os projectos vão ser avaliados em função da qualidade artístic
Pavilhão Azul, com colecção privada de Julião Sarmento, abre a 4 de Junho

Pavilhão Azul, com colecção privada de Julião Sarmento, abre a 4 de Junho

O museu que irá expor a colecção privada do artista Julião Sarmento tem nova data de abertura. Segundo noticia a Lusa, esta quarta-feira, o Pavilhão Azul abre a 4 de Junho, precisamente sete meses depois da data inicialmente apontada pelo presidente Carlos Moedas. Na altura, o adiamento ficou a dever-se a um atraso nas obras de preparação do edifício, que a Câmara de Lisboa começou por querer pronto em Julho do ano passado. Segundo a EGEAC, "mais pormenores sobre o programa de abertura do museu serão anunciados em breve". Sob a direcção de Isabel Carlos e com projecto de arquitectura de João Luís Carrilho da Graça, o edifício da Avenida da Índia irá assim expor a colecção de arte privada de Julião Sarmento, que morreu em Maio de 2021, aos 72 anos. São mais de 1200 obras, à guarda da Lisboa Cultura por cinco anos, através de um contrato renovável e como resultado do protocolo assinado entre o artista e a câmara em 2017, durante o mandato de Fernando Medina. No espólio, há peças de nomes como Miquel Barceló, Jorge Molder, Pedro Cabrita Reis, Rui Chafes, Bruce Nauman, Cindy Sherman, Andy Warhol, Nan Goldin, Joseph Beuys, Marcel Duchamp ou Marina Abramovic. Uma colecção que o artista português começou a construir quando ainda era estudante de Belas Artes e onde apenas 5% das obras foram compradas. As restantes resultaram de trocas ou ofertas. 🏡 Já comprou a Time Out Lisboa, com as últimas aldeias na cidade? 🏃 O último é um ovo podre: cruze a meta no Facebook, Instagram e Whats
Das galerias às oficinas, durante cinco dias, Lisboa vai respirar design

Das galerias às oficinas, durante cinco dias, Lisboa vai respirar design

Com mais espaços e a chegar a novos bairros da cidade, a Lisbon Design Week regressa para cinco dias de portas abertas, num roteiro que vai abranger quase uma centena de participantes e cerca de 250 criativos. A decorrer entre 28 de Maio e 1 de Junho, o roteiro dá a oportunidade de ver de perto o melhor design que se faz (e se mostra) na cidade. Ateliers, estúdios criativos, lojas, galerias, gabinetes de arquitectura e de design de interiores, escolas, espaços privados, hotéis, entre outros. A lista é extensa e abrange 95 locais da cidade, disponíveis para serem visitados gratuitamente pelo público e com alguns eventos programados para a ocasião, nomeadamente exposições, workshops, lançamentos, conversas e projecções. DRAtelier Mateus, Marvila Outra das novidades deste ano é a expansão da Lisbon Design Week na cidade. Pela primeira vez, vai abranger espaços na zona da Ajuda, Belém e Restelo, bem como do Beato e Marvila. Se na primeira o público é desafiado a conhecer de perto o trabalho em cerâmica de Carlos Manuel Gonçalves e do Sal Atelier, a escultura de Jéssica Ilfu-Soi ou os projectos residentes do Estúdio Nuba, na segunda abrem-se a portas do Atelier Mateus, uma carpintaria repleta de sangue novo, mas também do Luso Collective, entre outras estruturas. A agenda também se afigura concorrida. Destaque para as exposições "Sobre a Mesa", no Arquivo Aires Mateus, "Young Design Generation Open Call", no MUDE, e "Perspectives of Belonging", na Novobanco Gallery, mas também p
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